quarta-feira, 22 de junho de 2011

da série "ridículas"

hoje foi assim, me ajoelhei e chorei porque devia porque sim
eu nem queria foi algo assim, saiu aos jatos e molhou o guarda pó
pedi perdão ajoelhei e chorei
porque não parava não parava não

perdão pela água e pelo guarda pó, perdão
desculpas eternas pelas ausências precisadas e pelos apelos emocionais
não é meu hábito, veja bem
implorar assim perdão

mas é que to sem nada e sem nada a gente pede

3 comentários:

Zíngara disse...

acho que vce errou o nome da postagem,procurei o ridiculo e não encontrei

Anônimo disse...

Você joga palavras ao vento e não percebe onde elas param (também nem teria como).

Fato é que se dispôs a impregnar os dedos com lágrimas e arrepios nos pelinhos dos braços e na espinha, o que determina o brotar dessas letras nos corações alheios.

As respostas para o último verso estão aqui e nas outras beiras de estrada por onde você correu. O "ridículo" é apenas uma questão de distância e reconhecimento.

flávia coelho disse...

anônimo, eu sou muito curiosa.