segunda-feira, 3 de junho de 2013

trato

eu não gostaria de devorar você. não desejo mastigar o que existir como um pitbull. não espero que me faça voar, mesmo que as asas teimem em bater. não vou te gravar na pele feito tatuagem, nem carregar seu peso em minhas costas. não seja o meu ar, nem minha comida, não seja água pra minha boca sedenta. não quero me fundir com você, nem caminhar de mãos dadas como fazem por aí. não quero almas geminadas.
não quero o amontoado de cacarecos que eu costumava carregar e chamar de sacrifício. nem vir a chamar o sacrifício de amor. sequer quero entender o que seja amor.
o que eu gostaria é de te conhecer.