terça-feira, 22 de junho de 2010

No contexto do surrealismo

É guerra. Soube que na guerra nada mais importa, nem as pessoas. As estrelas se apagam porque não é mais possível imaginá-las. Quem poderia ainda imaginá-las? As pessoas ocupam-se em matar as pessoas. Mas é uma morte iniciada há tempos, positivamente. Mas é uma morte iniciada. Positivo. Se tudo tem uma causa, é um efeito. O efeito é fácil de deduzir, ainda mais fácil reduzir. Assim tudo se explica, se analisa e se define.
A lógica agora é essa: a guerra é imaginada. Imagine uma guerra contra o real: as estrelas se reacendem. Não vejo mais os corpos dilacerados por fogo, as estrelas se acendem. É uma guerra sonhada que acontece lado a lado com a redução da realidade às causas, é um efeito. A realidade mostra suas caras nas trincheiras e confunde a cabeça dos homens, eles acham que sonham. Sonho ou realidade, isso ou aquilo, queijo ou goiabada? Romeu e julieta, por favor.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A leitura

Às vezes um problema de escrita se revela ser de leitura.É assustador pensar em quantas pessoas estão habilitadas para entender a língua portuguesa. Quantas pessoas você conhece que são capazes de entender um texto? Não falo de conceitos complicados, não... Interpretação de texto mesmo. Pense bem. Sem levar em consideração os analfabetos funcionais que saem de nossas escolas, pense na sua turma da universidade, nos seus colegas de escritório, seus amigos.
É assustador, mas ao mesmo tempo me pergunto se a escrita já era. A leitura já era? Em tempos de fotomensagem, skype, youtube... Pra que serve uma língua que poucos conhecem a fundo? Pra que serve todo o conhecimento escrito se não há quem possa lê-lo? Será que é assim que se escreve?
Errar na escrita é bastante compreensível, comum, nem é crime! Problema é nem saber que erra, nem saber que acerta, nem entender o que lê, nem saber que a linguagem escrita é um código, nem saber que é uma forma de comunicação que pode ser eficiente.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Da rua: nem tudo é futebol

Ih, quero ver contra a Alemanha. jogando desse jeito. Com a Coréia é fácil. Hi, hi... Sei não, sei não...


Ah, não tem jeito, não. Só se deus descesse “da” Terra. É muito crack, muito crack.