sexta-feira, 22 de agosto de 2008

nós e jesus

Da cama olhei jesus, nós saborosos
saborosa cama
nós e jesus

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Pérolas do horário eleitoral

Nas ruas, é o que o povo diz
Com a Marta vamos ser feliz
(licença poética?)

O Kassab é um homem de coragem.
(e sempre em movimento, ele anda enquanto fala e a câmera também)

Pesquei essas pérolas em menos de 5 min de programa, vou tentar assistir por mais tempo.

PS: O Kassab é duas vezes diplomado pela USP.

domingo, 10 de agosto de 2008

10 minutinhos de oração.

A campainha tocou de repente, quem será? O coração acelera sempre que acontece uma surpresa. Abriu. Três senhoras de coque e saias compridas, reconheceu uma delas, a vizinha do 63. Momento de silêncio em que se pensa em muitas coisas ao mesmo tempo. Uma delas se adiantou, não foi a vizinha - viemos convidá-lo para um momento de oração - pausa - são uns dez minutos... Não, obrigado.
- Sua mulher está?
- Está.
- Ela não gostaria?
- Mor?
- Não, obrigada.
- Então, licença. Obrigada.
Se olharam, que história é essa de oração? Um quase enfarte por causa de oração? Que negócio é esse de tocar a campainha dos outros sem avisar? E porque não convidaram o casal gordinho do 61? Por acaso a gente precisa delas pras nossas orações?
Não, nós não oramos mesmo. Mas se quiséssemos não seria por intermédio da vizinha. Uma mal educada que sequer agradece quando seguramos a porta do elevador... Impossível que ela esteja mais perto de deus do que nós. Tá certo, não acreditamos exatamente em deus. Mas temos uma idéia do que seja divino, e estamos mais perto do que ela. Mas afinal, por que tocou justo a nossa campainha?
Ah, ela ouve a gente transando! Só pode ser. Ou quer entender porque não aceitamos participar da terapia do amor. Ou entender porque continuamos segurando a porta do elevador pra ela, que nunca agradeceu. Ou quer conhecer nossa vida... sei lá.

mínima

amor carrapicho,
grudento e dolorido
cachaça e comprimidos

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Vi no jornal nacional

Fiquei super feliz ao assistir o jornal nacional ontem, vi uma matéria que contava que mais de 1 milhão de pessoas saíram da linha da miséria. A D. Maria (nome fictício) por exemplo, mora em uma favela em São Paulo, num barraco de um cômodo e hoje (depois de sair da linha da miséria) pode comprar os eletrodomésticos que quiser, comprou um som (R$ 940,00) que era seu sonho. Claro que a D.Maria não tem R$ 940,00 para pagar num som, à vista, mas as instituições financeiras estã aí pra isso, não é? É isso aí minha gente, os brasileiros saem da linha da pobreza e os bancos ( e afins) agradecem.
Depois tem gente que reclama da situação do país... ô povinho negativo esse brasileiro. Estamos em festa, a festa do crédito!