segunda-feira, 15 de março de 2010

Nada, Glauco.

O assassino do Glauco foi preso hoje, parece que tentava fugir pelo Paraguai num carro que havia sido roubado num cruzamento no Morumbi.
Ainda não se sabe ao certo qual a motivação do crime. O assassino disse que não sabia se estava louco ou se tinha sido uma ordem divina (vi isso no Jornal Nacional). A hipótese mais provável, segundo a opinião do próprio criminoso, seria uma espécie de loucura. É claro que a loucura foi temporária, uma vez que logo ele entendeu que precisava fugir do país para não ser preso. Será que a defesa alegará insanidade?
Uma outra saída, com grande possibilidade de sucesso, seria converter o rapaz a uma dessas igrejas fundamentalistas. Aí sim, a história da intervenção divina ia colar. A defesa poderia fazer uma bela campanha desqualificando o morto, que (segundo a Globo) era “fundador de uma igreja” de daime. Nesta versão, o assassino seria uma espécie de exterminador contratado por deus. Sem dúvida ele teria bastante apoio popular com esta versão.
De uma forma ou de outras, me parece impossível explicar o acontecimento. Se fosse um assalto, um sequestro, um estuprador ou um serial killer em ação eu entenderia. Mas e quando não tem uma categoria tão clara para o caso? Quando se trata de um rapaz, acompanhado de um amigo, que simplesmente matou um cara e seu filho. O que dizer? O que pensar? Como encontrar uma lógica que torne o fato entendível, pelo menos?
Se eu pudesse arriscar levianamente a motivação do criminoso... opa, eu posso! Diria que foi um surto narcótico, uma loucura química. Na minha lógica o assassino pode ser usuário de craque, ainda que ninguém tenha dito isso ainda. Na minha lógica faria sentido.
As explicações não explicarão o assassinato nunca. O processo judicial que se seguirá também não. Ainda que as motivações sejam reveladas... Nada, nada. Ainda que a lógica explique em algum momento. Nada.

Um comentário:

daniel disse...

opa, você pode. (: